Como e quando foi iniciado na vela?

Marcelo (com seis anos de idade) e seus familiares conheceram a vela através dos “Ilhas”, tradicional família de velejadores gaúchos.

Além do grande respeito e admiração pelos “Ilhas”, atribui a eles boa parte de seu aprendizado na infância e adolescências.

Também foram eles que incentivaram seus pais a comprar um veleiro Optimist e colocá-lo na escola de vela do Veleiros do Sul.

Aos sete anos, concluiu a escola e começou a velejar e competir na classe Optimist, onde competiu até os 14 anos.

Passou pelo Windsurf (sem competir) e pelas classes Pinguim e Snipe.

A vela oceânica sempre correu em paralelo com as outras classes, seja competindo ou simplesmente velejando por prazer.

Início da carreira de instrutor de vela

O convite do Veleiros do Sul surgiu no final de 1987 após o seu ingresso na Escola Superior de Educação Física.

Naquela época e, bem antes da regulamentação da profissão de EFI, o clube já entendia a importância de contratar velejadores estudantes de Educação Física para assumirem as aulas de vela.

Suas primeiras turmas foram infantis utilizando o Optimist como barco de instrução e logo em seguida assumiu também as turmas de adultos utilizando o Day Sailer.

Em paralelo, nos horários de folga, dava aulas particulares aos associados proprietários de veleiros oceânicos.

Quem foram suas principais referências?

Sua principal referência na vela oceânica foi o velejador gaúcho Lindolfo Hartz. Deco, como era conhecido, era um exímio navegador e um ferrenho competidor.

Sabia otimizar e regular veleiros de oceano com maestria.

Detinha o conhecimento da navegação estimada (bem anterior ao GPS), o que permitia que ele fizesse delivery de veleiros para todas as partes do Brasil.

Nesta época, o conhecimento de carta náutica era restrito e dominado apenas por uma meia dúzia de velejadores.

Marcelo teve a sorte de atuar como seu tripulante em diversas travessias e pôde aprender muitas técnicas até então, guardadas em segredo.

Deco também era expert na fabricação de velas e com ele Marcelo teve oportunidade de aprender sobre design e confecção.

Outras referências técnicas de competição: Boris Ostergren, Nélson Ilha e Gordo Cavalli.

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